Retirado do site da revista Aventuras na História.
Dos arautos medievais aos milionários garotos-propaganda, a evolução da publicidade contada por campanhas lendárias
por Renata Chiara
Dos arautos medievais aos milionários garotos-propaganda, a evolução da publicidade contada por campanhas lendárias
por Renata Chiara
Na Babilônia, quando um sapateiro ou um ferreiro queria oferecer seus serviços, escrevia no muro. Essas pinturas eram feitas por diferentes tipos de profissionais e são os primeiros registros encontrados de publicidade, datados de 3000 a.C. Depois, nos séculos que antecedem a era cristã, vieram os cartazes, pendurados nas praças da Roma antiga, anunciando apartamentos para alugar - uma espécie de antepassado arqueológico do outdoor. Já os primeiros garotos-propaganda surgiram na Idade Média: arautos que gritavam notícias da nobreza e também eram pagos para divulgar as ofertas dos mercadores. Durante séculos, a publicidade se manteve assim, rudimentar e com baixíssimo alcance. Um produto ou serviço só conseguia se tornar conhecido por pouco mais de algumas centenas de pessoas. Até o século 15, quando a propaganda deu um salto. A invenção da imprensa, por volta de 1450, multiplicou cartazes e panfletos, ampliando o impacto das mensagens publicitárias. Daí para a frente, o mercado consolidou uma indústria criativa, produtora de símbolos culturais, capaz de induzir comportamentos, ódios, amores e manias.
Para contar essa história, reuniram-se os publicitários franceses Stéphane Pincas e Marc Loiseau, veteranos que passaram a maior parte da sua vida profissional no poderoso conglomerado francês Publicis. No livro A History of Advertising ("Uma história da propaganda", sem tradução no Brasil), eles apresentam detalhes de campanhas lendárias, para contar a evolução da publicidade no mercado ocidental. Desde os idos de 1633, quando o francês Théophraste Renaudot lançou o semanário La Gazette de France, o primeiro a contar com anúncios pagos de forma constante e regular.
Surgidos no século 17, na Europa, os jornais abriram espaço para a propaganda alcançar ainda mais pessoas que os cartazes ou folhetos impressos. Apesar de ter nascido na Europa e provavelmente existido em todas as civilizações antigas, a publicidade ganhou impulso mesmo na Era Industrial, nos Estados Unidos. Com a produção de mercadorias em larga escala, veio a necessidade de educar o público a consumi-las. Surgiram, então, na Europa e nos Estados Unidos do século 19, as primeiras agências de publicidade, ditando uma nova linguagem, pautada no humor, na ironia e no que mais despertasse o interesse dos consumidores. A propaganda virou "a alma do negócio".
A primeira empresa chamada oficialmente de "agência de publicidade" começou a funcionar em 1841, quando Volney B. Palmer abriu seu escritório na Filadélfia. O ano é um dos marcos do nascimento da publicidade moderna, quando bens de consumo começaram a ser vistos como ícones culturais. Os "agentes" contratavam, dos jornais, grandes espaços nas páginas, com desconto. E os revendiam a preços mais altos aos anunciantes, que produziam eles próprios suas propagandas. Esse sistema durou até 1869, quando Francis Ayer, após comprar a Palmer, resolveu mudar o jeito de trabalhar. Ele revendia o espaço pelo mesmo valor cobrado pelo jornal, mediante uma comissão pré-acordada com o cliente. Nascia o modelo de negócio que até hoje mantém a publicidade rentável. Em pouco tempo, Ayer estava também fazendo pesquisa de mercado e escrevendo os anúncios.
Em 1877, James Walter Thompson abriria aquela que hoje é a mais antiga agência dos Estados Unidos. E levou a sério essa produção, contratando artistas e escritores para o primeiro departamento de criação da História. Por isso, é considerado "o pai da publicidade moderna".
Leia a íntegra clicando aqui.
Para contar essa história, reuniram-se os publicitários franceses Stéphane Pincas e Marc Loiseau, veteranos que passaram a maior parte da sua vida profissional no poderoso conglomerado francês Publicis. No livro A History of Advertising ("Uma história da propaganda", sem tradução no Brasil), eles apresentam detalhes de campanhas lendárias, para contar a evolução da publicidade no mercado ocidental. Desde os idos de 1633, quando o francês Théophraste Renaudot lançou o semanário La Gazette de France, o primeiro a contar com anúncios pagos de forma constante e regular.
Surgidos no século 17, na Europa, os jornais abriram espaço para a propaganda alcançar ainda mais pessoas que os cartazes ou folhetos impressos. Apesar de ter nascido na Europa e provavelmente existido em todas as civilizações antigas, a publicidade ganhou impulso mesmo na Era Industrial, nos Estados Unidos. Com a produção de mercadorias em larga escala, veio a necessidade de educar o público a consumi-las. Surgiram, então, na Europa e nos Estados Unidos do século 19, as primeiras agências de publicidade, ditando uma nova linguagem, pautada no humor, na ironia e no que mais despertasse o interesse dos consumidores. A propaganda virou "a alma do negócio".
A primeira empresa chamada oficialmente de "agência de publicidade" começou a funcionar em 1841, quando Volney B. Palmer abriu seu escritório na Filadélfia. O ano é um dos marcos do nascimento da publicidade moderna, quando bens de consumo começaram a ser vistos como ícones culturais. Os "agentes" contratavam, dos jornais, grandes espaços nas páginas, com desconto. E os revendiam a preços mais altos aos anunciantes, que produziam eles próprios suas propagandas. Esse sistema durou até 1869, quando Francis Ayer, após comprar a Palmer, resolveu mudar o jeito de trabalhar. Ele revendia o espaço pelo mesmo valor cobrado pelo jornal, mediante uma comissão pré-acordada com o cliente. Nascia o modelo de negócio que até hoje mantém a publicidade rentável. Em pouco tempo, Ayer estava também fazendo pesquisa de mercado e escrevendo os anúncios.
Em 1877, James Walter Thompson abriria aquela que hoje é a mais antiga agência dos Estados Unidos. E levou a sério essa produção, contratando artistas e escritores para o primeiro departamento de criação da História. Por isso, é considerado "o pai da publicidade moderna".
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