Trabalho escolar pode se tornar um problema.
Os alunos raras vezes são estimulados a produzir seus próprios textos. Acostumam-se a reproduzir conteúdos e ideias, nem sempre são capazes de emitir uma opinião pessoal sobre algum tema.
Quando chega o momento de elaborar um trabalho escolar, entra em cena a internet, as ferramentas de busca e o "Ctrl C + Ctrl V". Nem é preciso ler o que será entregue ao professor, se o texto está coerente, se faz sentido, se concordam com o que está escrito. Para quê?
O pior é quando o aluno sequer tenta montar o "frankenstein", simplesmente imprime o primeiro trabalho pronto que encontra na sua busca pela internet e entrega na maior "cara dura", como se fosse a sua obra prima.
Quando vem a nota - um ponto, dos dez que valia, pelo trabalho de imprimir e entregar ao professor, já que foram gastos tinta e sola de sapato para ir à escola, o aluno se sente injustiçado, argumenta que merecia uma nota melhor e afirma que vai reclamar de sua situação em instâncias superiores.
O que o aluno não percebe é que o professor está sendo mais do que legal com ele, pois se fosse para causar um real prejuízo, seria mais eficiente seguir para a Delegacia de Polícia mais próxima, com a prova do crime (no caso, o trabalho) em mãos e registrar queixa-crime por violação de direito autoral.
Não acreditam que se trata de um crime? Confiram no Código Penal, clicando aqui.
Escrever não é tão difícil quanto pode parecer e se não começarmos com as primeiras tentativas, nunca saberemos do que somos capazes de produzir.