"Como podemos nos entender (...), se nas palavras que digo coloco o sentido e o valor das coisas como se encontram dentro de mim; enquanto quem as escuta inevitavelmente as assume com o sentido e o valor que têm para si, do mundo que tem dentro de si?." (Pirandello).


segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Celular: Produção e Reciclagem

Retirado do site da Revista Nova Escola
Ícone da modernidade, o celular tem múltiplas funções no nosso dia a dia. Nele, quase tudo pode ser visto, acessado, jogado. Dá até para telefonar! No Brasil, quase todos têm um... que vai ficar obsoleto e - descartado de maneira imprópria - pode se transformar em um vilão poluidor. No infográfico, saiba como o aparelho é produzido, de onde vêm suas matérias primas e os danos que seus resíduos podem causar na nossa saúde e na natureza se forem mal reciclados ou jogados nos lixões.

Na reciclagem do celular, um tesouro. De acordo com o relatório From Waste to Resources, do programa para o Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep), 1 tonelada de celulares sem as baterias rende:
• 3,5 quilos de prata;
• 340 gramas de ouro;
• 140 gramas de paládio;
• 130 quilos de cobre;

No 1,2 bilhão de celulares vendidos no mundo em 2007 foram usadas:
• 300 toneladas de prata;
• 29 toneladas de outro;
• 11 toneladas de paládio;
• 11.000 toneladas de cobre.

Nas baterias de lítio (20 gramas), foram usadas 4.500 toneladas de cobalto.

O Brasil se liga no celular
Número de linhas por 100 habitantes*

Aparelhos de telefone celular por habitantes no Brasil (2000-2010)

O provável descarte
Número de aparelhos*

Telefone celular: descarte de aparelhos (2008-2009)

Reportagem André Albert novaescola@atleitor.com.br, Infografia Alessandro Meiguins, Fotos Dercílio.
Fontes Anatel, Banco Mundial, Nokia, Sony Ericsson, Worldwatch Institute, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Convenção de Basileia - MPPI (Iniciativa de Parceria para Telefones Móveis).


No site da Revista Nova Escola, através do link abaixo:

Celular: produção e reciclagem | Ciências | Nova Escola


sábado, 4 de dezembro de 2010

Relato de um acidente de trabalho

Esta é uma história real. Infelizmente.
Na sexta (dia 03/12/10), em um prédio na Av. Rio Branco, um grupo de trabalhadores realizava o serviço de retirada de sucata, da reforma que estava em andamento.
As atividades eram realizadas sem qualquer proteção, homens de bermuda, camiseta e chinelo, transportavam pedaços do velho elevador - na mão, porque o muquirana (para não dizer outra coisa) do patrão foi incapaz de disponibilizar sequer um carrinho-de-mão.
Por volta das 10h da manhã, o inevitável aconteceu: um acidente de trabalho. Uma das peças do elevador caiu sobre o pé de um dos trabalhadores, causando um inchaço. O rapaz (aparentando uns 18 anos) se viu impossibilitado de tocar o chão com o pé, tamanha era a dor.
Sob orientação dos colegas, o rapaz entrou em contato com o dono da empresa, para o qual prestava serviço e avisou a ocorrência. O patrão pediu que o empregado esperasse no local, pois o conduziria para atendimento médico. Atentem que era em torno das 10 da manhã.
Ao meio dia o acidentado ainda estava sentado na entrada do prédio, aguardando o socorro (talvez fosse mais eficiente ligar para o SAMU). Convidado à almoçar, recusou - não recebia VR ou qualquer ajuda de custo, e, como explicou, acreditou que terminaria o serviço cedo e voltaria para casa a tempo de almoçar - por isso não levou marmita, como de costume.
A solidariedade dos colegas pagou o almoço. Todos contribuíram e compraram uma quentinha. O almoço foi na calçada da Av. Rio Branco, à espera do patrão.
Ah, o patrão, já ia me esquecendo. Ele chegou ao socorro do acidentando às 15 h (isso mesmo, 5 horas depois). Com uma camisa onde se lia "100% Jesus" (não é piada), acompanhado de uma moça, provavelmente esposa, noiva ou namorada. A essa altura a revolta era geral, ele foi vaiado e chingado.
Não sei como está o trabalhador. O patrão foi embora coagido e um dos colegas de trabalho viabilizou o transporte até um hospital. Quando eu tiver notícias compartilho.
Em tempo: o acidentado era um prestador de serviço, de uma empresa contratada apenas para retirar a sucata da obra, os colegas que quase bateram no patrão eram todos empregados de outras empresas, também prestadoras de serviço.
Sobre a inscrição na camisa do suposto cristão escreverei noutra ocasião.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Mais uma da CSA contra o Meio Ambiente

Mais uma vez a CSA ganha as manchetes por conta da poluição. Desta vez, o Ministério Público do Rio de Janeiro é que denuncia a siderúrgica.

Precisamos de emprego e desenvolvimento econômico, mas a que preço?

Leiam a reportagem, no OGlobo Online clicando no link abaixo:

MP do Rio denuncia Companhia Siderúrgica do Atlântico por crimes ambientais - O Globo Online