"Como podemos nos entender (...), se nas palavras que digo coloco o sentido e o valor das coisas como se encontram dentro de mim; enquanto quem as escuta inevitavelmente as assume com o sentido e o valor que têm para si, do mundo que tem dentro de si?." (Pirandello).


sábado, 28 de agosto de 2010

Eleições 2010.

Em outubro teremos mais uma oportunidade de escolher nossos representantes para o Congresso Nacional (Senado / Câmara) e Câmaras Estaduais/Distrital, além do presidente da república e governadores.
O cenário é desalentador como sempre. Convenientemente a política é chata e decepcionante, assim o povo (nós) somos reduzidos a mera massa de manobra, alienada e ainda assim obrigada a votar, bem, o voto aqui no Brasil é um direito-dever.
Cabe a nós mudar esta realidade.
Não sabe em quem votar? Então pesquise, converse com amigos, colegas de trabalho, parentes, professores etc. Já sabe em quem votar, pesquise mesmo assim, para ter certeza que estará fazendo a melhor escolha. Vale os programas de TV, debates, jornais, revistas e claro a Internet, pesquise no Google e visite o site dos candidatos, a maioria deles possui uma web própria. Ouça, não tenha preconceitos e avalie conforme seus valores e prioridades.
Fuja de candidatos envolvidos em crimes e condutas anti-éticas; candidatos que frequentam rinhas de galo; fazem parte da milícia; levantam a bandeira do preconceito; usam seus programas de rádio e TV como plataforma eleitoral; fazem acordos com bandidos; usam programas sociais para dar o peixe, mas jamais e ensinam a pescar; fazem uso da violência contra seus opositores; já foram eleitos e nada fizeram pelo povo, ou quando fazem a sua obrigação usam isso eternamente como a "cereja do sundae"; condenam o aborto e nunca atuaram para apoiar mães carentes etc, etc, etc.
E mais importante: faça a sua escolha, não vote em um candidato somente porque "vai ganhar mesmo" ou porque o de sua preferência "não tem chance de vencer". Jamais negocie o seu voto, ele não preço.


"No reino dos fins tudo tem um preço ou uma dignidade. Quando uma coisa tem um preço, pode-se por em vez dela qualquer outra como equivalente; mas quando uma coisa está acima de todo o preço, e, portanto, não permite equivalente, então ela tem dignidade." (I. Kant – Fundamentos da Metafísica dos Costumes, 1785.)

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