"Como podemos nos entender (...), se nas palavras que digo coloco o sentido e o valor das coisas como se encontram dentro de mim; enquanto quem as escuta inevitavelmente as assume com o sentido e o valor que têm para si, do mundo que tem dentro de si?." (Pirandello).


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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

DEPARTAMENTALIZAÇÃO

Fonte: http://www.infoescola.com/administracao_/departamentalizacao/

As atividades de uma empresa geralmente estão divididas em departamentos, que, por sinal, é uma das formas de organização de uma firma de um modo mais eficiente e com melhores resultados para os objetivos da companhia.

A escolha de qual critério utilizar para efetivar a departamentalização em uma empresa, depende, geralmente, dos objetivos e da atuação da organização como um todo. A empresa tenderá a se organizar de acordo com a tecnologia utilizada, com a formação do pessoal contratado e principalmente da estratégia adotada pela organização.

Todavia, dentro de cada departamento a homogeneização só pode ser alcançada se a organização estiver bem estabelecida, isto é, se dentro de cada unidade todos os seus membros estiverem trabalhando em conjunto a um fim comum, tendo a mesma clientela, executando o mesmo trabalho e estarem no mesmo lugar.

Para Gulick e Urwick, “organização por processo dominante, como engenharia, ensino, direito ou medicina, tende a reunir num único departamento todos os que trabalham utilizando-se de uma técnica ou habilitação especial, ou então que sejam elementos integrantes de uma determinada profissão”. De fato, a departamentalização varia de empresa para empresa. Depende do tamanho e da complexidade no qual tal companhia executa sua atividade, pois as ações de uma firma são divididas em departamentos quando esta possui setores onde as atividades relacionadas são constantes e rotineiras. Quando uma firma executa certo trabalho de forma fragmentada ou em um espaço de tempo médio ou grande, não há a necessidade de gerar um departamento para atender uma demanda baixa ou escassa. Este processo só tem a razão de existir em uma empresa com grande fluxo de setor.

Contudo, a departamentalização não possui apenas a eficiência da organização de uma empresa, ela possui uma desvantagem a qual nenhuma companhia pode fugir. Como cada departamento é responsável por sua ação e todos daquele setor trabalham atrelados a uma visão comum e a um resultado satisfatório, o contanto de uma unidade com outra, isto é, a cooperação de um departamento com outro tende a se tornar limitada, justamente por causa do grau de concentração que cada departamento necessita obter para garantir um trabalho de qualidade.

Para evitar problemas na hora de departamentalizar é sugerido a uma organização, os seguintes critérios, segundo Oliveira:

1. O departamento que faz maior uso da atividade, deve tê-lo sob jurisdição;
2. O departamento que obtiver maior interesse pela atividade, deve criar mecanismos de supervisão;
3. As atividades devem ser controladas por um setor de controle; e finalmente,
4. A concorrência entre os departamentos deve ser eliminada.

A representação dos departamentos em uma instituição geralmente é feita utilizando organogramas.

BIBLIOGRAFIA
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organizações e métodos: uma abordagem gerencial. 13ª edição. São Paulo: Ed. Atlas, 2002.
GULICK, Luther. Evolução dos Pensamentos Administrativos. São Paulo: 1976.

domingo, 11 de março de 2012

Sobre o CONAR


Retirado do site do Conselho de Autoregulamentação Publicitária
Para acessar o site clique aqui.

Missão:
Impedir que a publicidade enganosa ou abusiva cause constrangimento ao consumidor ou a empresas. Constituído por publicitários e profissionais de outras áreas, o CONAR é uma organização não-governamental que visa promover a liberdade de expressão publicitária e defender as prerrogativas constitucionais da propaganda comercial. Sua missão inclui principalmente o atendimento a denúncias de consumidores, autoridades, associados ou formuladas pelos integrantes da própria diretoria. As denúncias são julgadas pelo Conselho de Ética, com total e plena garantia de direito de defesa aos responsáveis pelo anúncio. Quando comprovada a procedência de uma denúncia, é sua responsabilidade recomendar alteração ou suspender a veiculação do anúncio. O CONAR não exerce censura prévia sobre peças publicitárias, já que se ocupa somente do que está sendo ou foi veiculado. Mantido pela contribuição das principais entidades da publicidade brasileira e seus filiados – anunciantes, agências e veículos –, tem sede na cidade de São Paulo e atua em todo o país. Foi fundado em 1980.

quarta-feira, 7 de março de 2012

As origens da Gestão Ambiental

Fonte: Fundação CECIERJ. Extensão: Gestão Ambiental – Uma Nova Visão. (Segundo semestre de 2011).


As atividades humanas sempre causaram impactos ambientais, desde os primórdios até os dias atuais, contudo, desde o início da Revolução Industrial, ao alcançarmos o alto grau de industrialização, afim de que se atendesse ao consumismo vigente, foram crescentes os problemas relacionados à poluição e ao uso exacerbado dos recursos naturais. Desta forma, pode-se perceber um intenso aumento no desequilíbrio ambiental.


O padrão tecnológico então vigente partia do pressuposto da inesgotabilidade dos recursos ambientais, bem como a grande diversificação e mobilidade dos poluentes, aspectos que contribuem para o crescente fenômeno de escassez dos recursos naturais.


Após a 2ª Guerra Mundial iniciou-se a preocupação com a retomada do crescimento econômico,
priorizando a construção de novas indústrias. Somente na década de 70 é que se iniciou no mundo a consciência ecológica, devido às contaminações acidentais e poluições geradas por essas indústrias. Assim, começou a preocupação com os efeitos danosos da poluição, marcando essa época como o período de controle da poluição. Ainda nesta década, descobriu-se que não era possível evitar os impactos ambientais fazendo-se apenas esse tipo de controle.


Dessa forma, nos anos 80 começou a ser realizado o planejamento ambiental, visando minimizar os impactos ambientais causados pelas indústrias. Assim, para serem licenciadas, as empresas passaram a ter que fazer, antes de se iniciar a implantação do empreendimento, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e posteriormente um Relatório de Impacto do Meio Ambiente (RIMA), o primeiro com uma linguagem técnica e o outro simplificado, acessível à comunidade.


Nesta época, surgem também Organizações Não-Governamentais (ONG’s) e Partidos Verdes, que provaram que apenas o planejamento não era o suficiente. Nesta mesma década, na Alemanha, surge o conceito de gestão ambiental, quando as empresas verificaram que os custos utilizados para a proteção ambiental poderiam ser revertidos em diferencial competitivo.


A partir da década de 90 os conceitos de gestão foram questionados devido aos acidentes ambientais que traziam catástrofes mundiais, constatando-se assim que os problemas ambientais não são apenas locais, mas sim globais. A Conferência da Organização das Nações Unidas, sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92 ou Eco-92) foi o marco de início com o compromisso junto ao desenvolvimento sustentável. Pois, daí, começou a perceber-se que a rentabilidade das empresas é fortemente influenciada pela sua capacidade de antecipar e reagir frente às mudanças sociais e políticas que ocorrem no ambiente de negócios.


Com isso, atualmente, a sociedade tem tido mais atenção ao comportamento ético das empresas, de tal modo, novas leis vêm se formando com o intuito de alinhar esses padrões de atuação. Assim sendo, já é inadmissível que uma empresa não tenha o mínimo de comprometimento ambiental, sendo cobradas, em escalas crescentes, de acordo com o porte e o potencial poluidor ou extrativista de suas atividades.



A sobrevivência das empresas está ligada ao conceito de desenvolvimento sustentável e as empresas necessitam estabelecer métodos de gerenciamento que visem à melhoria contínua dos resultados e promovam o desenvolvimento sustentável, através de seu Sistema de Gestão.

domingo, 21 de novembro de 2010

Pirâmide de Maslow

Conforme a hierarquia das necessidades desenvolvida por Abraham Maslow, o comportamento humano pode ser explicado através de cinco níveis de necessidades. Estas necessidades são dispostas em ordem hierárquica.
Na base da pirâmide, encontra-se o grupo de necessidades que Maslow considera ser o mais básico, dos interesses fisiológicos e de sobrevivência. Este é o nível das necessidades fisiológicas.
O segundo nível é constituído pelas necessidades de segurança. Assim, ao serem atendidas as necessidades fisiológicas, a tendência natural do ser humano será se manter.
A seguir, quando obtida a segurança, surgem as necessidades de associar-se a outras pessoas - as necessidades sociais ou de associação. O passo seguinte é o da estima ou de “status”. Neste ponto estão as necessidades de reconhecimento e admiração. O nível mais alto da hierarquia está nas necessidades de auto-realização.



  • Necessidades Fisiológicas: Alimentação (água e comida), Respiração, Reprodução, Descanso, Vestimenta etc.
  • Necessidades de segurança: Segurança física pessoal, financeira, Saúde e bem-estar, Rede de proteção contra imprevistos.
  • Necessidades de Associação: Amizade, Intimidade (amigos íntimos, confidentes), Convivência social, Família, Organizações (clubes, entidades de classe, torcidas).
  • Necessidades de Estima: ser respeitado em busca de auto-estima e auto-respeito. Ser aceito e valorizado por si e pelos outros.
  • Necessidade de Auto-Realização: Realizar o potencial máximo. O indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser, explorando suas possibilidades.

A idéia da hierarquia da necessidades humanas é utilizada em várias áreas do conhecimento, por exemplo, na gestão de pessoas, quanto ao desenvolvimento de ferramentas para motivação dos empregados.

Escrito com base no texto de autoria de Adelice Leite de Godoy (CEDET – Centro de Desenvolvimento Profissional e Tecnológico - www.cedet.com.br).

domingo, 15 de agosto de 2010

As empresas

"As empresas são como psicopatas:

  • Não sentem culpa;
  • Não criam relacionamentos de longo prazo;
  • Não obedecem as leis;
  • Não se preocupam com a segurança dos outros."

Mais um vídeo do YouTube que vale a pena: Trabalho de Gestão de Pessoas.