"Como podemos nos entender (...), se nas palavras que digo coloco o sentido e o valor das coisas como se encontram dentro de mim; enquanto quem as escuta inevitavelmente as assume com o sentido e o valor que têm para si, do mundo que tem dentro de si?." (Pirandello).


terça-feira, 30 de novembro de 2010

Direito às Férias

Final de ano chegando e com ele chegam também (para alguns) as merecidas férias.
O trabalhador brasileiro adquire o direito a gozar 30 dias de férias a cada 12 meses trabalhados, conforme estabelece a CLT. Dependendo da quantidade de faltas injustificadas ao trabalho, durante o período aquisitivo (os tais 12 meses de trabalho), pode o empregado ter reduzido o seu período de férias.
A CLT estabelece os dias de férias a que terá direito o empregado, conforme as suas faltas injustificadas:
• Até 5 faltas injustificadas = 30 dias corridos
• De 6 a 14 faltas injustificadas = 24 dias corridos
• De 15 a 23 faltas injustificadas = 18 dias corridos
• De 24 a 32 faltas injustificadas = 12 dias corridos
• Mais de 32 faltas injustificadas = não tem direito às férias
O objetivo das férias é proporcionar um período de descanso ao empregado, para combater estafas, cansaço excessivo etc. Sendo assim, o trabalhador não pode se privar das férias ("vendê-las" ao patrão), nem por vontade própria e poderá dispor de somente 1/3 destas (10 dias). Na ocasião do pagamento das férias todo empregado tem direito a 1/3 a mais do salário. O pagamento da remuneração referente às férias deverá ser feito até 2 dias antes do início.
O período do ano em que as férias serão concedidas é da escolha do empregador, atendendo ao seu melhor interesse, salvo a exceção do menor, quando as férias do trabalho devem coincidir com as férias escolares. As convenções e acordos coletivos também podem estabelecer peculiaridades para concessão das férias de determinada categoria profissional.

Roma: dois mil anos de marketing

Retirado do Sita da Revista Aventuras na História.
Para derrotar os cartagineses e assumir o controle comercial do mediterrâneo, os romanos tiveram de aprender a combater no mar
por Textos Felipe Van Deursen
“Você deve constituir amizades de todos os tipos: nomes ilustres, os quais conferem prestígio ao candidato; magistrados, para garantir a proteção da lei. (...) Isso requer conhecer as pessoas de nome, usar de certa bajulação.” Parece, mas não é uma cartilha encontrada nas coisas dos políticos brasileiros em época de eleição. É de um trecho do Manual do Candidato às Eleições (no latim, Comentariolus Petitionis), escrito no ano 64 a.C., em Roma, por Quinto Túlio Cícero. Ele preparou o manual para seu irmão, Marco Túlio Cícero, orador famoso que naquele ano se candidatava ao melhor cargo da República, o de cônsul.
O texto é curto, mas tem conselhos valiosos que os políticos seguem até hoje: fortalecer amizades antigas e conquistar novas, cobrar favores antigos das pessoas que possam ajudar na campanha, decorar o maior número de nomes possíveis, sorrir para todo mundo, ser generoso, fazer promessas mesmo sabendo que não vai cumpri-las, pedir voto pessoalmente na rua, estar sempre cercado de multidões, falar a linguagem do povão e denunciar os podres dos adversários.
“Em Roma, onde havia poder havia corrupção”, afirma a especialista Laura Silveira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. “Naquela época da República, como era preciso conquistar todos os setores representados no Senado, as dicas eleitoreiras do manual deviam ser muito úteis.” E foram: seguindo essas sugestões e explorando bastante o passado dos adversários, Marco Túlio Cícero foi eleito.


Outros trechos do manual
IMAGEM É TUDO

“Apesar de os dons naturais valerem muito, (...) um perfil bem forjado pode falar mais alto do que a natureza.”

EU PROMETO...

“Se você promete, essa raiva (que ele vai ter quando você não cumprir) é incerta, futura e se instala em bem poucos. Mas se você nega (os pedidos durante a campanha), provoca irritação no ato e em muitos.”

RABO PRESO

“Não quero que você ostente isso (a corrupção dos adversários) diante deles da maneira a parecer que já planeja uma acusação, e sim que, pelo simples medo, você consiga com facilidade aquilo que busca.

As Primeiras Logomarcas

Retirado do Site da Revista Aventuras na História
Há 5 mil anos, as garrafas de óleo e vinho vendidas na Mesopotâmia tinham etiquetas que identificavam a marca do produtor. A descoberta é do arqueólogo britânico David Wengrow, que encontrou potes marcados com selos que continham algo parecido com logomarcas e um texto que propagava o nome do fornecedor do produto. Os recipientes foram localizados na antiga cidade de Uruk, que fica no atual território do Iraque e chegou a ter 20 mil habitantes.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Cursos Técnicos

Na juventude surgem várias dúvidas sobre qual rumo dar a vida, e neste cenário se impõe a escolha profissional. Poucos são os que podem se dar ao luxo de ingressar numa universidade pública com dedicação integral e apoio financeiro dos pais, a maioria dos jovens precisa encarar o mercado de trabalho muito cedo e aí o estudo assume um plano secundário.
Uma alternativa é a formação de nível técnico - em concomitância com o ensino médio (cursados juntos) ou como pós-médio (cursado após o término do ensino médio). É uma profissionalização. O técnico possui autonomia de trabalho; algumas carreiras, salário mínimo profissional; registro em entidade de classe etc. Entre os mais conhecidos estão os Técnicos em Enfermagem e em Contabilidade. Na "moda" está o Técnico em Segurança do Trabalho. Com calma, falarei um pouco sobre alguns cursos técnicos nos próximos posts.
Mas quais são os cursos técnicos existentes no Brasil?
O MEC disponibiliza o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (atualizado em junho de 2008). Para acessá-lo clique aqui.
Nem todas as unidades da federação possuem todos os cursos, por exemplo, alguns cursos da área industrial, só existem em São Paulo. Além do mais, a formação técnica deve ser encarada como um primeiro passo, como uma chave para a porta mercado de trabalho, mas não um fim em si. O aperfeiçoamento profissional e a continuidade da formação acadêmica deve ser uma constante.
O Curso Técnico prepara para o mercado de trabalho, por assim dizer, ensina como fazer. A continuidade dos estudos prepara para a vida, ensina porquê fazer. Saber fazer é uma coisa, pensar porque fazer é outra.

Lidar com o outro

Uma situação comum é a do aluno que não está satisfeito com o atuar do professor em sala da aula. Ora porque considera o professor muito rigoroso, ora porque acredita que ele deveria ser mais rigoroso (raros alunos pensam assim :) ). Alguns alunos se sentem incompreendidos, injustiçados ou prejudicados pela avaliação do professor. Há alunos que criticam a didática, ou a falta de conteúdo. Bem, a lista das reclamações é grande.
Já recebi críticas ao meu trabalho e até ao trabalho de colegas e sempre tenho o mesmo a dizer.
Primeiro, quando estamos insatisfeitos precisamos identificar claramente o que nos incomodou: o fato ou situação objetiva; daí devemos conversar diretamente com a pessoa que nos desagradou, expondo as razões e sentimentos envolvidos no acontecimento. Sempre com fundamentos lógicos, embora tenhamos que falar sobre como nos sentimos. Até porque o que para um pode ser uma ofensa, para outro não. Então devemos deixar claro como nos sentimos em relação ao evento.
Muitas vezes, creio que na maioria das vezes, os erros são cometidos nas tentativas de acerto. Ou seja, eu erro na crença de que estou fazendo certo. E se não damos a conhecer o erro, como podemos esperar que o outro acerte?
Não é fácil apontar para os outros os seus erros, muito menos aceitarmos que apontem os nossos, mas com jeito, educação e consideração, a relação aluno - professor pode ser construída e reconstruída ao longo da jornada acadêmica, com mais acertos do que falhas.
A escola é o ensaio geral para a vida e nas relações profissionais também existem pessoas errando (ou querendo acertar) e outras se sentindo prejudicadas. Criar coragem para conversar com o professor é o primeiro passo para no futuro haver segurança para conversar com um colega de trabalho ou superior hierárquico.
O que não pode ser feito jamais é ficarmos pelos corredores criticando o trabalho de quem quer que seja. Como diz um amigo: "só erra quem tenta fazer".

domingo, 28 de novembro de 2010

A Arte de Vender

Retirado do site da revista Aventuras na História.

Dos arautos medievais aos milionários garotos-propaganda, a evolução da publicidade contada por campanhas lendárias
por Renata Chiara
Na Babilônia, quando um sapateiro ou um ferreiro queria oferecer seus serviços, escrevia no muro. Essas pinturas eram feitas por diferentes tipos de profissionais e são os primeiros registros encontrados de publicidade, datados de 3000 a.C. Depois, nos séculos que antecedem a era cristã, vieram os cartazes, pendurados nas praças da Roma antiga, anunciando apartamentos para alugar - uma espécie de antepassado arqueológico do outdoor. Já os primeiros garotos-propaganda surgiram na Idade Média: arautos que gritavam notícias da nobreza e também eram pagos para divulgar as ofertas dos mercadores. Durante séculos, a publicidade se manteve assim, rudimentar e com baixíssimo alcance. Um produto ou serviço só conseguia se tornar conhecido por pouco mais de algumas centenas de pessoas. Até o século 15, quando a propaganda deu um salto. A invenção da imprensa, por volta de 1450, multiplicou cartazes e panfletos, ampliando o impacto das mensagens publicitárias. Daí para a frente, o mercado consolidou uma indústria criativa, produtora de símbolos culturais, capaz de induzir comportamentos, ódios, amores e manias.

Para contar essa história, reuniram-se os publicitários franceses Stéphane Pincas e Marc Loiseau, veteranos que passaram a maior parte da sua vida profissional no poderoso conglomerado francês Publicis. No livro A History of Advertising ("Uma história da propaganda", sem tradução no Brasil), eles apresentam detalhes de campanhas lendárias, para contar a evolução da publicidade no mercado ocidental. Desde os idos de 1633, quando o francês Théophraste Renaudot lançou o semanário La Gazette de France, o primeiro a contar com anúncios pagos de forma constante e regular.

Surgidos no século 17, na Europa, os jornais abriram espaço para a propaganda alcançar ainda mais pessoas que os cartazes ou folhetos impressos. Apesar de ter nascido na Europa e provavelmente existido em todas as civilizações antigas, a publicidade ganhou impulso mesmo na Era Industrial, nos Estados Unidos. Com a produção de mercadorias em larga escala, veio a necessidade de educar o público a consumi-las. Surgiram, então, na Europa e nos Estados Unidos do século 19, as primeiras agências de publicidade, ditando uma nova linguagem, pautada no humor, na ironia e no que mais despertasse o interesse dos consumidores. A propaganda virou "a alma do negócio".

A primeira empresa chamada oficialmente de "agência de publicidade" começou a funcionar em 1841, quando Volney B. Palmer abriu seu escritório na Filadélfia. O ano é um dos marcos do nascimento da publicidade moderna, quando bens de consumo começaram a ser vistos como ícones culturais. Os "agentes" contratavam, dos jornais, grandes espaços nas páginas, com desconto. E os revendiam a preços mais altos aos anunciantes, que produziam eles próprios suas propagandas. Esse sistema durou até 1869, quando Francis Ayer, após comprar a Palmer, resolveu mudar o jeito de trabalhar. Ele revendia o espaço pelo mesmo valor cobrado pelo jornal, mediante uma comissão pré-acordada com o cliente. Nascia o modelo de negócio que até hoje mantém a publicidade rentável. Em pouco tempo, Ayer estava também fazendo pesquisa de mercado e escrevendo os anúncios.

Em 1877, James Walter Thompson abriria aquela que hoje é a mais antiga agência dos Estados Unidos. E levou a sério essa produção, contratando artistas e escritores para o primeiro departamento de criação da História. Por isso, é considerado "o pai da publicidade moderna".

Leia a íntegra clicando aqui.

E a Polícia volta a ser o mocinho...

Os cariocas estão vivendo um momento histórico (segundo a imprensa) no combate ao narcotráfico. A todo o momento as principais emissoras de TV veiculam imagens e informações sobre os confrontos na cidade "maravilhosa".
Ontem eu vi um comboio com diversos carros policiais (aparentemente civis e militares) fortemente armados e confesso que senti orgulho. No momento comentei com minha filha: "- Só assim para a Polícia voltar a ser herói."
Pois é. Nós cariocas conhecemos e vivemos inúmeros exemplos de corrupção, abuso de poder e ineficiência da polícia. E ninguém liga para o disque denúncia, porque acima de tudo temos medo dessa polícia e certeza da impunidade. Os noticiários estão cheios dos mesmos exemplos.
E foi preciso o caos, a violência, o medo, o impacto na rotina, enfim a audácia dos bandidos para a Polícia assumir o papel que jamais deveria ter abandonado: o de mocinho.
Agora não tenhamos falsas esperanças porque a bandidagem carioca não se resume a comunidade do Alemão. Os bandidos se movimentam intensamente. Na zona oeste do Rio comunidades de Santa Cruz, por exemplo, ainda estão sob o controle total do narcotráfico e há muito tempo servem de porto seguro para bandidos "expulsos" de locais "pacificados" pelas UPP's ou dominados pelas milícias.
E ainda temos o problema das milícias... O trabalho para trazer de volta a segurança no Rio é árduo e espero que esteja apenas começando.

domingo, 21 de novembro de 2010

Pirâmide de Maslow

Conforme a hierarquia das necessidades desenvolvida por Abraham Maslow, o comportamento humano pode ser explicado através de cinco níveis de necessidades. Estas necessidades são dispostas em ordem hierárquica.
Na base da pirâmide, encontra-se o grupo de necessidades que Maslow considera ser o mais básico, dos interesses fisiológicos e de sobrevivência. Este é o nível das necessidades fisiológicas.
O segundo nível é constituído pelas necessidades de segurança. Assim, ao serem atendidas as necessidades fisiológicas, a tendência natural do ser humano será se manter.
A seguir, quando obtida a segurança, surgem as necessidades de associar-se a outras pessoas - as necessidades sociais ou de associação. O passo seguinte é o da estima ou de “status”. Neste ponto estão as necessidades de reconhecimento e admiração. O nível mais alto da hierarquia está nas necessidades de auto-realização.



  • Necessidades Fisiológicas: Alimentação (água e comida), Respiração, Reprodução, Descanso, Vestimenta etc.
  • Necessidades de segurança: Segurança física pessoal, financeira, Saúde e bem-estar, Rede de proteção contra imprevistos.
  • Necessidades de Associação: Amizade, Intimidade (amigos íntimos, confidentes), Convivência social, Família, Organizações (clubes, entidades de classe, torcidas).
  • Necessidades de Estima: ser respeitado em busca de auto-estima e auto-respeito. Ser aceito e valorizado por si e pelos outros.
  • Necessidade de Auto-Realização: Realizar o potencial máximo. O indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser, explorando suas possibilidades.

A idéia da hierarquia da necessidades humanas é utilizada em várias áreas do conhecimento, por exemplo, na gestão de pessoas, quanto ao desenvolvimento de ferramentas para motivação dos empregados.

Escrito com base no texto de autoria de Adelice Leite de Godoy (CEDET – Centro de Desenvolvimento Profissional e Tecnológico - www.cedet.com.br).

sábado, 20 de novembro de 2010

O Imperativo Tecnológico

Atualmente é difícil encontrar alguém que não tenha qualquer "intimidade" com a tecnologia da informação. Pesquisamos na internet, nos comunicamos através de e-mail, conversamos com os amigos pelo MSN e encontramos velhos amigos através do Orkut. Seja para o lazer ou para o trabalho a informática é uma realidade e uma necessidade.
Encontrei uma tirinha na web que é bem interessante:

Retirado do blog: http://www.blogporta80.com.br/category/humor/comics/

Conhecer o básico de aplicativos para edição de textos, planilhas, apresentações e banco de dados; navegação na Web, entre outros é fundamental para uma colocação no mercado de trabalho.
Mas não podemos esquecer o básico: redação, ortografia, concordâncias verbal e nominal etc.

Impostos no Brasil

As regras tributárias no Brasil baseiam-se nos artigos 155 e 156, da Constituição da República de 1988. Nestes artigos está definido quem pode criar impostos, taxas e contribuições de melhoria, e estão contidas no Código Tributário Nacional - CTN (Lei 5.172/1966).

Os principais impostos vigentes no Brasil são:

IMPOSTOS FEDERAIS
Imposto de Renda (IR) - Se divide em: Imposto sobre a renda de pessoas físicas - IRPF e Imposto sobre a renda de pessoas Jurídicas – IRPJ. Seu fato gerador é aquisição de disponibilidade econômica (renda), como fruto do capital e do trabalho e sobre proventos de qualquer natureza.
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) - incide sobre operações de industrialização de produtos (segundo a legislação: industrializado é o produto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou finalidade, ou o aperfeiçoamento para o consumo).
Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros (II) – incide sobre a entrada de produtos estrangeiros no território nacional. A base de cálculo geralmente é o preço da importação (produto mais frete).
Imposto sobre a exportação de produtos nacionais ou nacionalizados (IE) – o fato gerador é a saída de produtos nacionais do território brasileiro.
Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) – incide em contratos de crédito (como o do cheque especial), de câmbio e de seguros e a base de cálculo é o valor da operação.
Contribuição ao Programa de Integração Social (PIS) – é uma contribuição social destinada ao financiamento do Programa de Integração Social (fundo para formação do patrimônio dos trabalhadores, gerido pela Caixa Econômica Federal). A base de cálculo é o faturamento das empresas.
IMPOSTOS ESTADUAIS OU DISTRITAIS
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) - incide sobre mercadorias, sobre transporte, comunicações e energia. A hipótese de incidência depende da legislação de cada estado.
Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) - a base de cálculo é o valor do veículo.
Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e por Doação de Quaisquer Bens e Direitos (ITCMD) - O fato gerador é toda transmissão de bem ou direito a título gratuito, por causa mortis (herança) ou ato inter vivos (doação).

IMPOSTOS MUNICIPAIS
ISS - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - incide sobre todos os demais serviços não alcançados pelo ICMS.
IPTU - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana. Tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel (terrenos ou construções), localizado na zona urbana do Município. A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.
ITBI - Imposto sobre transmissão de bens imóveis - incide sobre a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia e a cessão de direitos relativos às referidas transmissões.
Existem outros impostos que não foram citados.

sábado, 13 de novembro de 2010

Qual é a sua janela?

Tenho uma amiga que costuma dizer que cada pessoa enxerga a si mesma e aos outros através de uma janela, daí ser possível opiniões e percepções divergentes sobre o caráter ou personalidade de uma única pessoa. Por exemplo, todo mundo conhece alguém que vive criticando uma determinada atitude e ao mesmo tempo faz a mesma coisa que tanto condena nos outros. É como se ela não "enxergasse" que faz extamente igual ao outro.
É a tal da janela, cada um olhando para a mesma coisa por uma janela diferente.
Então, é comum vermos que todos a nossa volta pensam e querem paz, respeito, consideração, entre outras coisas. Mas o que nós mesmos fazemos pelo outro? Destinamos respeito ou consideração? Buscamos paz nas nossas atitudes diárias?
A educação no Brasil está decadente. E eu, na realização do meu trabalho em sala de aula, contribuo para este quadro?
A saúde pública é caso de polícia. E eu, quando atendo um paciente no posto de saúde, estou contribuindo para reforçar esta situação?
O transporte coletivo não atende a população. Eu sou motorista de ônibus e não paro para estudantes, nem para idosos.
Não há educação no trânsito. Quando eu estou dirigindo avanço sinais, paro na faixa de pedestres e não dou a preferência.
Eu faço um monte de coisas que divergem do meu discurso, do que eu digo que creio ser certo. Portanto, preciso procurar uma janela mais límpida e honesta para olhar a mim mesma.
Espero ter a coragem necessária para isso.